Foi o que Susan Maushart viveu com sua família: ela ”desconectou” seus filhos adolescentes.
Durante seis meses, ela tirou a Internet, TV, iPods, celulares e videogames. O estranho brilho das telas parou de iluminar o quarto da família. Dispositivos eletrônicos já não bipavam durante a noite. E ela parou de levar seu iPhone para o banheiro.
O resultado do que ela grandiosamente chama de “A Experiência” foi nada menos que uma imersão na vida rea. Como Maushart detalha em um livro lançado nos EUA em 2011 chamado “The Winter of Our Disconnect ” (O Inverno da nossa desconexão), ela e seus filhos redescobriram os pequenos prazeres – como jogos de tabuleiro, livros, domingos preguiçosos, fotos antigas, as refeições da família e ouvir música juntos, em vez de ligá-las a todos os seus celulares.
Seu filho Bill, um viciado em videogame e TV, encheu o seu recém tempo livre tocando saxofone. “Ele trocou o Grand Theft Auto (jogo de videogame) para o songbook de Charlie Parker”. Bill disse que a experiência era apenas um “gatilho”, e ele teria encontrado seu caminho de volta para a música eventualmente. De qualquer maneira, ele conseguiu tocar sax tão bem que, quando a proibição dos aparelhos terminou, ele vendeu o controle de jogos e está agora estudando música na faculdade.
Seus outros filhos tiveram uma melhora de desempenho na escola, já que não ficavam distraídos com seus aparelhos e suas redes sociais.