A técnica de ouvir música e sons está ganhando reconhecimento por seus múltiplos benefícios para a saúde. Conhecida como musicoterapia, essa prática é explorada como uma alternativa curativa, potencialmente substituindo medicamentos convencionais.

A Musicoterapia é definida como o uso de música e sons para tratar condições físicas, sociais e psicológicas. Essa técnica permite tanto a audição quanto a produção de música, incluindo a expressão corporal e considerando as preferências musicais do paciente.

Programa de Musicoterapia na USP

Um exemplo notável dessa prática é o programa de tratamento musicoterapêutico desenvolvido pela Faculdade de Medicina da USP. Integrado ao Grupo de Estudos da Dor do Hospital das Clínicas, o programa utiliza a musicoterapia como um complemento eficaz e acessível para o tratamento da dor crônica.

Os métodos de musicoterapia incluem:

  • Audição, respeitando as escolhas musicais do indivíduo.
  • Improvisação, onde os pacientes criam sons com instrumentos para expressar emoções.
  • Recriação e composição musical, que confrontam o paciente com seus conflitos internos.

Além da dor crônica, a musicoterapia tem sido aplicada no tratamento da dependência química. Um estudo destacou sua eficácia na redução do estresse e melhoria da autoestima em dependentes químicos, contribuindo para períodos de abstinência.

A aplicabilidade da musicoterapia se estende a diversas áreas, beneficiando idosos, parturientes, recém-nascidos, crianças com deficiências, e até pacientes com câncer, Parkinson, hipertensão e Alzheimer. O seu uso para acalmar pacientes em hospitais e salas de espera.

A musicoterapia emerge como uma abordagem promissora na medicina complementar, oferecendo uma alternativa de baixo custo para o tratamento de uma variedade de condições de saúde. Com sua capacidade de conforto, a prática reafirma o poder da música como uma força terapêutica.

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