Já se passaram 20 anos desde que a última arara azul foi vista na natureza, mas a espécie quase extinta pode voltar.

Em poucos dias, a ave será reintegrada em uma reserva, localizada na Caatinga, no nordeste do Brasil, graças a um programa de reprodução e reabilitação.

A arara-azul, uma das aves mais raras do mundo, é um pequeno papagaio de penas azuis. O comércio ilegal, a caça e a destruição de seu habitat natural pela agricultura e outros animais deixaram sua marca e levaram ao desaparecimento da espécie na natureza.

No entanto, isso pode estar prestes a mudar graças à ACTP, uma ONG alemã dedicada à proteção e conservação de psitacídeos ameaçados e seus habitats, que se associou à Fundação Pairi Daiza e ao governo do Brasil para o programa de reintrodução da Arara de Spix (Ararinha Azul).

Durante anos, a ACTP e a Fundação Pairi Daiza trabalharam incansavelmente para criar uma nova população de araras-azul, elevando seu número para 180 aves saudáveis.

No zoológico Pairi Daiza, na Bélgica, 8 araras são mantidas em aviários não acessíveis ao público.

“Em duas semanas, normalmente, soltaremos os primeiros oito Spix na natureza após 22 anos de ausência em seu habitat”, disse o diretor de zoologia e veterinária do zoológico Pairi Daiza, Tim Bouts.

Se o experimento for bem-sucedido, a arara-azul será a primeira espécie de ave reintegrada à natureza pelos humanos.

Fonte: euronews.com

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